quinta-feira, julho 17, 2003

A perdição do humor

Habituados às inenarráveis entrevistas de Herman José, espiolhando doenças e vencimentos de vedetas, proto-vedetas e outras que tais, os portugueses já não se chocam com a utilização de um deficiente como meio de humor.
Herman já nos habituou a um triste facilitismo, de quem sente que não tem concorrência. Mas tem.
Tudo neste momento é mais interessante do que dois minutos de Herman Sic, tudo hoje é bem estimulante e desafiador do que o Herman Sic. Hoje até as entrevistas de Alberta Marques Fernandes no Jornal 2 estão bem mais próximas de Phyton e companhia, do que os famigerados sketches do loiro galopante.
Hoje uma entrevista de Ferro ou um jogo do benfica tratam melhor esse belíssimo género que é o humor non-sense, do que um qualquer exercício de graça de Herman José.
Tal como o escriba do Dicionário do Diabo também eu desisti de ver televisão. Prefiro o mítico Emplastro Leão a um qualquer Emplastro José.