Será que é desta???

Agora que mataram, de uma vez por todas, a vida nocturna de Bragança será que o Vale do Sousa e Baixo Tâmega vão fazer valer os seus pergaminhos.
Depois de terem sidos ultrapassadas pela nordestina região, será que vão agarrar esta oportunidade.
Anos e anos a consolidar uma rede de distribuição ímpar em todo o país, Sousa e Tâmega deixaram-se ficar para trás.
Eu sei que o caso Meia Culpa foi um rude golpe no negócio, mas há que voltar a recuperar a confiança dos consumidores.
Como diria o colunista da revista Veja, Diogo Mainardi, sobre o seu Brasil: "A leitura dos guias de pornoturismo revela as origens do fracasso nacional. A gente está sempre disposto a se vender, mas por um preço baixo demais. Aliamos um temperamento mercenário à mais absoluta inaptidão para os negócios".
"A indústria do sexo rende centenas de bilhões de dólares no mundo todo. O país mais rico, os Estados Unidos, é também o que mais fatura. Só em San Fernando Valley, na Califórnia, são feitos 11.000 filmes pornográficos por ano, que empregam 20.000 pessoas e arrecadam acima de 4 bilhões de dólares. É mais do que a Volkswagen ganha no Brasil"
Com uma região tão pobre não podemos desperdiçar nichos de mercado.
Alguém tem aí o número de telefone da Time ?
Alguém sabe qual foi o gabinete criativo que desenvolveu o conceito da campanha - "Mães de Bragança"?
Porque é que os políticos da praça não falam do tema?
Vamos lá defender o comércio tradicional.

A Armada

"Acho que Deus merecia um cartão vermelho por aquela entrada a matar sobre o Fehér"

in A Armada Invisível

É preciso dizer mais alguma coisa para começarem a visitar, regularmente, esta armada.

Ontem fomos ao supermercado...

...e ficamos de barriga cheia!

Melhor???
Só um cozidinho em Quessus!!!!

Como uma flor entre os nomes

"Hoje podes deitar-te na minha cama
e contar-me mentiras - dizer, não sei,
que o amor tem a forma da minha mão
ou que os meus beijos são perguntas que
não queres que ninguém te faça senão

eu; que as flores bordadas na dobra do
meu lençol são de jardins perfeitos que
antes só existiam nos teus sonhos; e que
na curva dos meus braços as horas são
mais pequenas do que uma voz que no

escuro se apagasse. Hoje podes rasgar
cidades no mapa do meu corpo e
inventar que descobriste um continente
novo - uma pátria solar onde gostavas
de morrer e ter nascido. Eu não me

importo com nada do que me digas esta
noite: amo-te, e amar-te é reconhecer o
pólen excessivo das corolas, o seu vermelho
impossível. Mas amanhã, antes de partires,

não digas nada, não me beijes nas costas
do meu sono. Leva-me contigo para sempre
ou deixa-me dormir - eu não quero ser
apenas um nome deitado entre outros nomes."

Maria do Rosário Pedreira in "Nenhum Nome Depois", Gótica, 2004

Já foi pior...

"No Vale do Sousa os bandos crescem como cogumelos."

in Maxmen, Março de 2004

Comprem. Há uma caixa que fala ao coração de alguns penafidelenses.

...como o mar e o céu

Esta noite o meu coração tem uma só cor: azulebranco

Ela, ele e nós

Por entre fragas e penedos eles falam como quem namora. Falam das promessas, de estrelas, de rios que desaguam no peito e de desejos.
Aqui une-se o que o Marão separa. Aqui conquistador (Bolivar) desafia em segredo a Casta (Maria).
Ela, de quando em vez, desintegra-se, vira constelação, visita galáxias desconhecidas e marca com erros o desconhecido.
É um bom blog, um blog onde o namoro se desenha com palavras. Eu e os outros já mora na coluna da direita.

O tiro no pé

Se em alguns momentos duvidei do interesse das caixas de comentários, as últimas discussões nelas suscitadas foram esclarecedoras.
A troca de ieias entre alguns dos visitantes revela-se bastante interessante e já despertou a escrita de vários posts.
A última questão prende-se com as visitas às freguesias por parte do PS de Penafiel. Questiona o Tagarela se o PS anda a visitar o que não foi feito nos últimos dois anos, ou nos 20 anteriores?
Sem entrar numa valoração das iniciativas socialistas, ou ainda se zangam outra vez, sempre posso dizer que quem se põem a jeito, arrisca-se.
Em vez de lançar uma série de visitas ao, que feito pelo actual executivo, está mal feito, o PS decidiu visitar o que ainda não foi feito, esquecendo que ainda há bem pouco tempo era poder, um exercício de 20 anos.
Isto vem nos livros e não é preciso ser muito inteligente para desmontar a iniciativa, mas.....hélas.
Sei perfeitamente que esta crítica vai gerar confusão, que os jornalistas não devem comentar estas iniciativas, que sou injusto, etc....
Mas o jornalistas são cidadãos de plenos poderes, com direito à opinião, por isso mesmo sempre posso dizer que: eu no lugar do PS/Penafiel não faria uma coisa daquelas.
Mas é uma opinião, vale o que vale. Aliás vale um bocadinho mais do que dizer que é um erro organizar uma "Lampreia à mesa" quando há tanta gente a passar fome.
Convenhamos que não são estes argumentos que validam uma alternativa credível, já parecem o PP e o Bloco de Esquerda.

Para mim

Caminho sem pés e sem sonhos

"Caminho sem pés e sem sonhos
só com a respiração e a cadência
da muda passagem dos sopros
caminho como um remo que se afunda.

os redemoinhos sorvem as nuvens e os peixes
para que a elevação e a profundidade se conjuguem.
avanço sem jugo e ando longe

de caminhar sobre as águas do céu."

Daniel Faria, "da Explicação das Árvores e de Outros Animais", Fundação Manuel Leão, 1998

Prémio por muito que isso custe

Vale e Azevedo foi novamente detido

in Diário Digital

Todos os homens devem viver com dignidade, mesmo o Vale e Azevedo.

Continua o debate

O JB 15 coloca uma questão interessante, paralela ao debate em torno da presunção da inocência dos que enfretam a lei e dos que dela fogem, há muita gente com opinião, sob anonimato, mas com opinião.
O problema que enfrentamos no Vale do Sousa prende-se com facto de serem poucos os que elaboram opinião fracturante e bem fundamentada. Há muita gente que opina sobre assuntos paroquiais e com um estilo muito característico, o estilo meias-palavras.
Está enraízada a ideia de que é perigoso ter opinião, dizer-se o que se pensa. Um estigama criado graças ao nacional caciquismo a que o interior este votado anos a fio. Ainda não nos livramos desse sentimento de medo em torno da voz aguda, do grito.
Há uma banda brasileira que afirma que a "paz sem voz, não é paz é medo", concordo e assino por baixo.
É neste clima de paz paroquial que vai crescendo uma comunicação social local pobre e não raras vezes podre. É neste clima de paz que se desenvolve um debate que de político tem pouco, mas de insulto transborda; que de informação mirra e de abuso da ignorância alheia, floresce.
Bem vindos sejam aqueles que erguem a sua opinião ,mesmo que sob a capa do anonimato, desde que seja para acrescentar um valor que tarda em se afirmar neste vale de sombras.

Profidélis

Hoje a Assembleia Municipal de Penafiel discute as contas da empresa municipal, Profidélis, um projecto que tarda em afirmar-se.
Ainda não promoveu, nem captou o investimento que se esperava e as iniciativas que lançou não frutificaram como era de esperar.
As contas devem ser um espelho deste cenário (se olharem para a hora da escrita deste post notarão que se trata de uma previsão).
Adoraria assistir a esta discussão mas meus amigos hoje eu estou de PARABÉNS e nada me faria mover da boa disposição e do ambiente tranquilo que quero, por um dia, habitar.

A presunção

Está instalada a discussão: será que alguém que foge à justiça merece ser olhado como presumível inocente, tal qual aquele que encara a acção judicial de cara levantada?
A presunção da inocência é cega e estes pormenores pouco contam, mas até que ponto é legítimo que alguém, que nega os princípios fundamentais da justiça, reclame um estatuto de virgem pura e casta.
Aqui aplica-se a célebre teoria da mulher de César, mesmo que a mulher de César esteja de páreo no Calçadão a curtir o Carnaval.
Entre os dois autarcas, sobre os quais me tenho debruçado, existe uma diferença fundamental: um fugiu para o Brasil e reclama para si o dom da infalibilidade, o outro ficou e explora a ausência de vergonha na cara de todos aqueles que se recusam a fazer tudo, quanto devem, para esclarecer o que há muito toda a gente já viu.
Mesmo que o meu amigo Macedo não goste desta posição, uma coisa é clara aos olhos de toda a gente: já que nos querem gozar, façam-no cara-a-cara e não por video-conferência.

A normal-idade

Verti segredos em pequenos frascos. São os desconhecidos que melhor decifram o que me vai por dentro.
À luz de uma brancura imensa soletram-me o passado e contabilizam-me o futuro.
A duração dos amores chegará convertida em números, perfeitamente alinhados na minha incapacidade para os decifrar.
Pela primeira vez sonho a normal-idade.

Bloguices

Sem que nada possa fazer eles zangam-se, discutem, fazem as pazes, sugerem jantares - tudo na exiguidade quadrada de uma caixa de comentários.
Que esta seja a vossa casa, que as paredes que ergo vos acolham e guardem as revoltas incontidas.

Prémio Custóias espera-te

"Exílio Forçado, Não!"

faixa de apoio a Fátima Felgueiras na manif

Prémio ainda vai ser melhor

"Tenho a dona Fátima Felgueiras no coração e só lhe desejo que tenha um carnaval tão bom como para mim"

Popular na manif de apoio a Fátima Felgueiras

Pequenina, porém imensa

Ontem conheci a Maria do Rosário Pedreira. Ontem vi-a, pequenina, no seu fato cinzento.
Soltas as palavras, mostrou-se grande e colorida, como a música que diz não ouvir.
Aplicou ferroadas e chamou panfletária à poesia do Manuel Alegre. Mas tem tamanho para isso e muito mais.
Dentro de dois dias lança o seu novo livro. 48, são só 48 horas.

"O meu mundo tem estado à tua espera; mas
não há flores nas jarras, nem velas sobre a mesa,
nem retratos escondidos no fundo das gavetas. Sei

que um poema se escreveria entre nós dois; mas
não comprei o vinho, não mudei os lençóis,
não perfumei o decote do vestido.

Se ouço falar de ti, comove-me o teu nome
(mas nem pensar em suspirá-lo ao teu ouvido);
se me dizem que vens, o corpo é uma fogueira –
estalam-me brasas no peito, desvairadas, e respiro
com a violência de um incêndio; mas parto
antes de saber como seria. Não me perguntes

porque se mata o sol na lâmina dos dias
e o meu mundo continua à tua espera:
houve sempre coisas de esguelha nas paisagens
e amores imperfeitos – Deus tem as mãos grandes”

"O Canto do Vento nos Ciprestes", Maria do Rosário Pedreira, Gótica

A fantasiosa conversa

Dia 5 de Março vamos receber Mário de Carvalho para uma noite de conversa animada e divertida. Seremos muitos, seremos os de sempre e todos os outros.
Dia 5 de Março os Coronéis pousam as armas e descansam o olhar nas cristalinas águas lusas.
O prometido é devido Catarina!
Os pormenores quanto ao local da conversa logo mais surgirão.

70 X 7

"O dr. Francisco Louçã tem mais de tele-evangelista do que líder partidário"

ministro de Estado, Morais Sarmento, em Paredes

Lá virá o dia

"O dr. Ferro Rodrigues faz-me lembrar o Krutchev numa célebre assembleia das Nações Unidas, em que tirou o sapato e bateu com ele na secretária. Ao dr. Ferro Rodrigues só falta fazer isso no parlamento, mas lá virá o dia."

presidente da concelhia do PSD/Paredes, Albano Amaral, no jantar de comemoração das últimas eleições autárquicas

A bola, senhor, a bola

Prémio a bola está em todo o lado

"Eu só quero dar as boas vindas a todo este...plantel"

Presidente da junta de freguesia de Vandoma, Domingos Barros, dirigindo-se à mesa do ministro Morais Sarmento

Um sabor p(á)ara o tempo

Há espaços em que um fio de luz ou um simples travo podem parar o tempo.
Quessus é um desses locais onde os ponteiros, vencidos pela preguiça, deixaram de fazer o seu trabalho.
Amanhã janto em casa do Jorge, uma casa que lhe saiu das mãos e cresce na medida dos sonhos que nela projecta.
Amanhã vou jantar muito bem, o cozido vai fumegar na mesa, o leite creme vai adoçar a noite e o café de chocolateira vai confortar um coração cheio.
Amanhã vou saborear o tempo, que há muito deixou de fazer sentido naquele espaço.

A reportagem

"A culpa foi de umas férias na Jamaica, em meados dos anos 90. Estava Avelino Ferreira Torres, presidente da Câmara Municipal de Marco de Canaveses, com os pés mergulhados na água morna das Caraíbas, descansando dos rigores das tarefas autárquicas, quando de repente teve a ideia de construir em Marco de Canaveses uma réplica das belezas jamaicanas.

Com piscinas, cascatas, muitas flores, uma casa apalaçada, um campo de futebol para os momentos de descontracção. E uma réplica do Cristo Rei no topo de um monte, porque o eterno presidente da Câmara do Marco de Canaveses (está à frente da autarquia há 25 anos) é um católico fervoroso...

Falou do "nojo" que lhe metem alguns jornalistas, garantiu que não lê nenhum jornal por não ter "tempo nem arcaboiço para ler as tropelias" que, alegadamente, escrevem sobre ele, e censurou a atitude de uma jornalista da Rádio Renascença que lhe pediu para ser menos evasivo. "Não sabia que numa rádio católica aceitavam pessoas com tão poucas maneiras", ironizou. Mais tarde dirigiu-se à mesma jornalista e disse-lhe, conciliatório: "Você é muito bonita. Se tivesse que fugir com alguém escolhi-a a si." Depois meteu-se no carro vermelho, benzeu-se junto ao Cristo Rei e mandou fechar os portões da quinta."

Rui Baptista
In Público, 6-02-2004

O jornalismo enigmático

"Quem vai ser o candidato do PS às autárquicas? (fotos de António França, Sousa Pinto, Ana Maria Feijó, Nelson Cunha)
O presidente da concelhia de Penafiel responde."

Jornal 3 de Março, primeira página

"Quem vai ser o candidato do PS às autárquicas?
O presidente da concelhia de Penafiel responde:
A resposta "Deverá ser conhecido no Verão" "

Jornal 3 de Março, entrevista no interior

O jornalismo segue dentro de momentos......

Os argumentos

Prémio ainda assim os dois acidentes juntos não faziam tantas vítimas

"No próximo passado dia 2, o JN ocupou quatro páginas seguidas, com garrafal chamada na primeira página, visando a minha pessoa. Foram mais do que aquelas que disponibilizaria se um avião de passageiros tivesse caído em Pedras Rubras ou se em Campanhã chocassem, frontalmente, dois comboios de passageiros! Para longe vá o agouro e oxalá que tal nunca aconteça."

Prémio é a sério

"São acções impróprias de político sério. São de aguadeiro, envenenador dos poucos paniguados que o seguem. Face a desgostos que já sofreu publicamente por intromissão atabalhoada em espaço alheio..."

Prémio Filosofia da mais cara

"Às gentes do concelho onde tenho a honra de ter nascido, embora nas serranias de Rebordelo, deixo-lhes o apelo para que estejam atentas, porque isto ainda é só o começo e os ataques soezes e as vis notícias irão continuar a surgir de gente hipócrita e sem escrúpulos, que sente as mordomias a fugir-lhes. Não se deixem enganar pelo palavreado dos profetas da desgraça, mesmo quando vindo de filósofos baratos, que procuram carreira profissional na política, e nos quais já só os mais incautos acreditam."

Prémio e oxalá a eleição vá pelo mesmo caminho

"O meu assassínio político não se verificará!
O meu esgotamento psicológico também não!"

Prémio Lagarto, lagarto, lagarto

"...não serão os tiros fedorentos disparados pelo "bando do pistola" que me afectarão. A não ser a morte, nada, rigorosamente nada, será capaz de me impedir de ser o próximo Presidente da Câmara Municipal de Amarante."

O convite

"...as senhoras e os senhores jornalistas, fotógrafos e operadores de imagem e som serão recebidos precisamente no local que uns tantos psicopatas apelidam de "Mansão Ferreira Torres", o que lhes dará uma justa e real medida da situação, complementada com as palavras e explicações a proferir."

Avelino

O Vale do Sousa na Aldeia Global - Tomo II (Felgueiras)

Abre a página do Google, escreve-se: F e l g u e i r a s - e Enter.
O resultado da busca não é muito animador.
- A primeira entrada vai directamente para a página do município, aliás uma das páginas do município. Felgueiras é um grande concelho, por isso criou uma nova página, para além da que já possía no âmbito do famigerado pacote de páginas da Associação de Municípios.
Há informação relativamente actualizada nos sites, tão actualizada que não há registo de cabelos armados com laca, nem bronzeados de Copacabana. É um verdadeiro paradoxo tanto Felgueiras e tão pouco Felgueiras.
- A segunda entrada é no mínimo intrigante. Diz o Google que se trata da página oficial do Futebol Clube de Felgueiras, no entanto quando se clica aparecem as cores do clube e a informação época 2002/2003, mas só por uns segundos. Depois desta informação somos encaminhados à força para o site do Jornal A Voz de Felgueiras.
O site até é simpático, um design agradável e de fácil navegação. Só tens dois reparos, um prende-se com esta entrada encapotada, o outro reparo vai para o editorial encriptado, as opiniões ou se manifestam ou se guardam, não se escrevem para alguns perceberem e os restantes ficarem na ignorância.
- A terceira entrada vai para o Semanário de Felgueiras. Tem um design pobre, não está bem estruturado e possui algumas lacunas.
A falta de fotografias e não definição de secções visíveis no índice, tornam este jornal num produto fraco.
Exemplo disso é a sondagem que questiona quem aparece "2004 vai ser um ano de: apertar o cinto, viver mais desafogado ou aumento de salários". Primeiro não há meio termo, tipo ficar na mesma, segundo é um inquérito que se fosse feito por um sportinguista, seria: "O jogo com o FC Porto vai ficar: empatamos, ganhamos 4-0 ou ganhamos 5-0.
Na partida que agora se joga em Felgueiras não há prognósticos possíveis, até porque ainda não sabemos se o reforço sempre vem do Brasil ou não.

O Vale do Sousa na Aldeia Global - Tomo I (Penafiel)

Feita a busca no Google com a palavra Penafiel o resultado é no minimo triste e desolador.
Entradas, propriamente ditas, produzidas em Penafiel ou para Penafiel são: 4
- A primeira entrada tem o carimbo da autarquia um site que se insere num projecto mais lato e abrange os seis concelhos da extinta associação de municípios, hoje comunidade urbana do Vale do Sousa.
Comprado por atacado o site da autarquia sofre de um mal típico deste tipo de projectos, actualização.
A informação é pobre e errada. Há vereadores que são dados como em exercício de funções, quando há muito saíram dessas funções.
O site é pesado e pouca informação presta ao munícipe, quanto mais aos visitantes ou futuros turistas.
É também um site "beco sem saída", quem lá cai não consegue voltar atrás, já que um estranho mecanismo prende o navegador na página obrigando a deitar fora todas as páginas que tinha visitado anteriormente.
- A segunda entrada é da autoria de um jornal local, O Arrifana , um jornal que não é actualizado na net desde Junho de 2000. E cá para nós, não faz mal nenhum continuar assim.
- A terceira entrada vai para umn projecto, também ele defunto ou em fase de entrega da alma ao criador, que se chama Penafiel Digital , um projecto ambicioso que acabou por não cumprir as expectativas. Não tem actualidade e pouca informação presta a quem a ele recorre.
- A última entrada digna de registo vai para a EB 2/3 Penafiel nº2 e é um orgulho. Bem desenhada, interessante, actualizada e um exemplo do que pode ser o aproveitamento escolar do mundo da internet.
Nesta página é possível ver quais os manuais adoptados, as turmas, o calendário e até a cara dos directores de turma, todos (já agora, Glória a foto não lhe faz jus).
Por fim um destaque para a secção dedicada ao clube de jornalismo e o seu jornal: o Bloco de Notas.
Um belíssimo exemplo que os mais pequenos dão a todos aqueles cuja obrigação é de fazer muito mais e melhor. Parabéns!

O Vale do Sousa na Aldeia Global - Prefácio

Um dos visitantes do Entre Pedras que perdeu tempo a deixar um comentário felicitou-me pelo facto de ser das pocas pessoas que traz Penafiel para a Aldeia Global. Sugestionado por esse reparo, decidi procurar a presença da terra das albardas na internet. Mas o desafio irá ainda mais longe, o desafio será tentar perceber como se fazem representar os seis municípios da novíssima comunidade urbana (a primeira) na rede.
Os resultados serão progressivamente publicados.

Entre Luzim e o Bronx

Antes de qualquer outra coisa, quero pedir desculpa por ter tido uma atitude mais relaxada para com este blog, e que acabou por se manifestar numa menor produção de posts.
Ainda assim os leitores manifestaram-se e foram deixando as suas impressões sobre um espaço muito particular. Um espaço feito das mesmas contradições e desigualdades do resto lusa terra. Um espaço que para tantos tem o tamanho de Luzim e para outros respira ares de Nova York.
A questão que levantam dois dos visitantes do Entre Pedras prende-se com o facto de saber se Penafiel é uma cidade com massa crítica? e se ter essa massa crítica é positivo ou negativo?
Efectivamente Penafiel, no todo que é o Vale do Sousa, é a cidade com a mais lata massa crítica que conheço (e repito, que conheço).
E o que é que isso significa?
Nada.
Penafiel possui algumas das mais interessantes e regulares tertúlias de café que conheço. Quando digo tertúlias de café, falo de qualquer coisa que vai para além do rescaldo da jornada futebolística ou a vida alheia.
No entanto essa reflexão morre nesses pequenos grupúsculos e acaba por não produzir mudança na comunidade. É estéril. Nasce e morre dentro do grupo e não chega a conhecer a a luz do dia.
Há ainda uma enorme relutância em questionar abertamente o outro, a polémica é evitada a todo o custo e quando acaba por estalar vem embrulhada em insultos e asneiras.
Penafiel tem massa crítica para alimentar uma vivência social estimulante e participativa, basta que para tal se larguem algumas reverências bacocas e algum conformismo cinzentista.
É esta certeza que faz com que a cidade mantenha activamente uma óptima galeria de arte, um festival de teatro, uma bienal de arte contemporânea e um ciclo literário.
Pensem, reflictam, mas para variar dêem-nos conta disso, vamos gostar de ouvir e ler. E a blogosfera é aqui tão perto.